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Propostas apresentadas para revisão ambiental do Chile caíram em 2023, mas os investimentos aumentaram

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Propostas apresentadas para revisão ambiental do Chile caíram em 2023, mas os investimentos aumentaram

A agência de revisão ambiental do Chile, SEA, recebeu 582 propostas para avaliação no ano passado, em comparação com 626, em 2022. Entretanto, os investimentos aumentaram de US$ 40,9 bilhões para US$ 42,8 bilhões graças a grandes projetos de infraestrutura de energia, mineração e transportes.

As propostas relacionadas ao setor energético subiram de 164 para 210, com investimentos registrando um aumento de US$ 15,7 bilhões para US$ 18,9 bilhões, de acordo com o relatório mensal da SEA.

O número de propostas voltadas para mineração caiu de 103 para 64, mas os investimentos dispararam de US$ 1,6 bilhão para US$ 12,7 bilhões.

Os investimentos em infraestrutura de transporte aumentaram de US$ 1,54 bilhão para US$ 2,09 bilhões, enquanto o número de propostas foi reduzido de 11 para sete.

As propostas de infraestrutura hídrica declinaram de 23 propostas, no valor de US$ 15 bilhões, em 2022, para 14, no valor de apenas US$ 92,6 milhões.

Os números relativos à limpeza ambiental, infraestrutura portuária e propostas agrícolas também diminuíram.

APROVAÇÕES

As aprovações de projetos caíram de 367 para 243 em meio aos apelos para acelerar as avaliações.

Os investimentos aprovados passaram de US$ 18,2 bilhões, em 2022, para US$ 12,4 bilhões, em 2023.

As aprovações de projetos de energia apresentaram queda de 167 para 89, embora os investimentos tenham aumentado de US$ 5,29 bilhões para US$ 7,29 bilhões.

A SEA aprovou 27 projetos de mineração, em comparação com 45 em 2022, enquanto os investimentos diminuíram de US$ 6,61 bilhões para US$ 2,23 bilhões.

As aprovações nos setores de transporte, hídrico, imobiliário e de infraestrutura portuária também caíram.

O governo apresentou um projeto de lei para acelerar o processo de revisão no início deste mês.

DADOS DE DEZEMBRO

Em dezembro, 59 projetos foram submetidos para avaliação, comparado com 47 em novembro, enquanto os investimentos aumentaram de US$ 5,40 bilhões para US$ 5,65 bilhões devido a propostas de energia.

Em dezembro, houve 35 propostas de projetos de energia, em comparação com 19 de novembro, à medida que os investimentos saltaram de US$ 608 milhões para US$ 4,74 bilhões.

As propostas de mineração aumentaram de duas para quatro, porém, os investimentos caíram de US$ 2,09 bilhões para US$ 9,30 milhões.

Não houve propostas relativas à infraestrutura de transportes em dezembro, enquanto no mês anterior foram apresentados dois projetos no valor de US$ 1,96 bilhão.

Os maiores projetos apresentados em dezembro foram:

– Parque eólico Faro del Sur (US$ 500 milhões), que foi submetido duas vezes durante o mês. A primeira proposta foi retirada pelo proponente e a segunda aceita para análise;

– Parque fotovoltaico Andino Longotoma (US$ 200 milhões);

– Parque fotovoltaico Monte Águila (264 milhões de dólares);

– Parque eólico San Carlos (US$ 241 milhões);

– Sistema de bateria de armazenamento de energia BESS (US$ 300 milhões);

– Centro de armazenamento de energia e linha de transmissão BESS Halcón 20 (US$ 500 milhões);

– projeto de hidrogénio verde para o distrito mineiro de Calama (423 milhões de dólares);

– Usina eólica-solar Vientos del Desierto (US$ 650 milhões).

Em dezembro foram aprovadas resoluções de qualificação ambiental (RCA) para 22 projetos, em comparação com 29 em novembro. Os investimentos caíram de US$ 1,82 bilhão para US$ 694 milhões.

As aprovações de RCA de energia aumentaram de oito para 12 em Novembro, embora os investimentos tenham caído de 1,27 mil milhões de dólares para 602 milhões de dólares.

As aprovações de mineração permaneceram estáveis em duas, enquanto os investimentos caíram de US$ 295 milhões para US$ 31,5 milhões.

Não houve aprovações para infraestruturas de transporte, porto ou água.

Os maiores projetos que obtiveram RCA positiva em dezembro foram o parque fotovoltaico Arboleda Solar (US$ 180 milhões) e o parque fotovoltaico Las Terrazas (US$ 220 milhões).

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