
Raio-x: a aposta da Vista Energy em xisto na Argentina
A Vista Energy, segunda maior produtora de óleo de xisto da Argentina, está se aproximando da marca de 100.000 boe/d.
A empresa com sede no México está se concentrando no xisto e pretende atingir sua meta em 2026.
A produção de hidrocarbonetos da companhia no último trimestre aumentou 14% em relação ao ano anterior, para 55.046 boe/d. A produção de petróleo aumentou 15%, para 47.299 b/d.
A empresa espera terminar o ano com uma taxa de produção de cerca de 85.000 boe/d, em um cenário de investimentos mais elevados, que aumentaram 50% no primeiro trimestre, para US$ 242 milhões.
Representando cerca de 36.000 b/d no primeiro trimestre de 2024, a área de xisto Bajada del Palo Oeste é o principal ativo produtor da Vista. Outros blocos não convencionais importantes são Aguada Federal, Bajada del Palo Este e Águila Mora.
A empresa está importando uma terceira plataforma de alta especificação que começará a operar no próximo semestre. O equipamento deve promover uma revisão para cima do guidance e do capex, entre US$ 150-200 milhões, segundo informações da teleconferência de resultados do primeiro trimestre da petroleira.
A Vista planeja vincular até oito poços adicionais até o final do ano, aumentando o número atual de 46.
Em um contexto de atraso na adição da capacidade do duto Oldelval, a Vista está aumentando o despacho por caminhões, afirmaram os representantes da empresa na conferência.
A capacidade entregue por via terrestre foi de cerca de 2.000 b/d no último trimestre, uma taxa que subiu para quase 9.000 b/d no segundo trimestre e pode chegar a 12.000 b/d no terceiro trimestre.
Miguel Galuccio, CEO da Vista, disse durante a teleconferência que a capacidade de despacho dos dutos era de 50.000 b/d e a capacidade de transporte por caminhões era de até 20.000 b/d. Por volta de outubro, 15.000 b/d da nova capacidade do duto Oldelval deverão estar disponíveis.
No ano que vem, mais 15.000 b/d de capacidade do Oldelval devem ficar disponíveis para a Vista, aumentando a capacidade geral de expedição para 100.000 b/d.
PREÇOS DO PETRÓLEO E GÁS
A Vista registrou um preço médio realizado do petróleo de US$ 70,30/b no primeiro trimestre, um aumento de 6% em relação ao ano anterior.
O preço médio realizado foi de US$ 69,30/b no mercado local e de US$ 74,00/b para a produção exportada.
A empresa vendeu 57% dos volumes, combinando os mercados internacional e doméstico, seguindo preços de paridade de exportação no último trimestre, uma participação que deverá permanecer praticamente estável no segundo trimestre.
A Argentina está alinhando gradualmente os preços locais com os preços de exportação, em um contexto de desregulamentação do mercado por parte da administração do presidente Javier Milei.
Neste trimestre, espera-se que cerca de 50% do volume da Vista seja exportado. A previsão é que aproximadamente 10% dos volumes locais vendidos atinjam o preço de paridade de exportação.
Em contrapartida, o preço médio obtido pelo gás natural caiu 40%, para US$ 2,80/MMBTU (milhões de unidades térmicas britânicas), impulsionado principalmente por uma queda nos preços do gás industrial, de US$ 3,00/MMBTU um ano antes para US$ 1,20/MMBTU. Os preços de exportação obtidos foram de US$ 6,90/MMBTU. O aumento da oferta, apoiado por uma expansão a médio prazo, enfraqueceu as perspectivas para os preços do gás natural no país.
DESINVESTIMENTO DE CAMPOS CONVENCIONAIS MADUROS DA YPF
Maior empresa de perfuração da Argentina, a estatal YPF está reduzindo sua participação no setor de hidrocarbonetos convencionais com o desinvestimento de 55 campos convencionais maduros.
Assim como a Vista, a YPF está reforçando o foco no óleo de xisto, dadas as suas margens.
“Acredito que é uma decisão muito racional e é um bom caminho que a YPF está tomando nessa direção, e eu os aplaudo por isso”, afirmou Galuccio na teleconferência.
FUSÕES E AQUISIÇÕES
A Vista revelou interesse em ativos de xisto que estão sendo vendidos pela perfuradora ExxonMobil.
Segundo Galuccio, a empresa estava participando do processo, mas não estava “desesperada por mais recursos”.
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