Receita de empresas de serviços petrolíferos na América Latina atinge US$ 3,4 bi no 1º tri

As receitas combinadas na América Latina de três das principais prestadoras de serviços de campos petrolíferos do mundo totalizaram US$ 3,4 bilhões no primeiro trimestre.

As finanças da Baker Hughes, Halliburton e SLB mostram que as receitas das empresas da região nos primeiros três meses de 2024 atingiram US$ 637 milhões, US$ 1,11 bilhão e 1,65 bilhão, respectivamente.

A receita varia ao comparar os números mais recentes com resultados sequenciais e anuais, com receita inferior aos números anteriores para a Baker, superior para a Halliburton e mista para a SLB.

Fonte: resultados financeiros das empresas

Durante a teleconferência de resultados do 1º tri de 2024 da Baker, o CEO Lorenzo Simonelli comentou sobre atrasos nas plataformas que saíram de manutenção no México. Ainda assim, ele apontou duas concessões de contratos da Petrobras no trimestre. É esperado um crescimento contínuo dos gastos upstream para além de 2024, liderado pelos mercados offshore na América Latina, entre outros, e a sua apresentação destacou o “apetite” por projetos de GNL na região.

A Halliburton atribuiu o aumento da receita na América Latina “principalmente devido ao aumento dos serviços relacionados à perfuração e ao aumento das vendas de software no México, à melhoria dos serviços de bombeamento de pressão, aos serviços de fluidos na Argentina e ao aumento da atividade em múltiplas linhas de serviços de produtos no Brasil e no Equador […]. Compensando parcialmente essas melhorias foram os serviços de fluidos mais baixos no Brasil e no Caribe”, afirmou.

Quando questionado sobre suas perspectivas para a região durante a teleconferência da Halliburton no primeiro trimestre, o CEO Jeff Miller comentou que “é um crescimento amplo na América Latina”.

“Creio que também demonstra como o petróleo e o gás são essenciais para estas economias, que necessitam de petróleo e gás, que consideram o petróleo e o gás críticos tanto para a segurança como para o crescimento econômico – coisas que são importantes na América Latina, por isso espero que haja mais por vir”, acrescentou.

Para a SLB, a receita sequencial da América Latina caiu devido à menor receita de perfuração no México e à redução da receita de soluções de desempenho de ativos no Equador. O crescimento anual foi impulsionado pelo aumento das vendas de sistemas de produção no Brasil e pela atividade de perfuração “robusta” na Argentina, parcialmente compensada pela redução da receita de perfuração no México.