Rede elétrica do Peru enfrenta restrições e sobrecargas

O sistema de transmissão de energia do Peru está operando em níveis que restringem excessivamente a manutenção da rede devido a atrasos nos projetos de despacho de eletricidade.

A análise faz parte da previsão para 2025 do COES, coordenador da rede elétrica local, que afirma que os atrasos também estão levando a sobrecargas e outros problemas operacionais.

Uma preocupação particular para o órgão é o norte do país, onde a situação é “cada vez mais crítica”, com algumas linhas operando no limite de sua capacidade.

Embora exista uma robusta carteira de linhas e subestações, o longo processo desde a promoção até a inicialização – como no caso dos projetos licitados pela agência de promoção de investimentos ProInversión – é uma crítica recorrente entre os stakeholders.

Em relação à demanda, o COES espera que a aquisição de clientes livres aumente em 72,4 MW (561 GWh) em 2025, impulsionada por uma expansão na siderúrgica Aceros Arequipa e na Linha 2 do metrô de Lima.

Em relação à geração, o relatório destaca a entrada em operação programada para este ano do parque solar San Martín, de 252 MW, e da hidrelétrica San Gabán III, de 209 MW.

A perspectiva do COES está disponível (em espanhol) na caixa Documentos, no canto superior direito desta tela.

Num desenvolvimento relacionado, a operadora de transmissão Red de Energía del Perú (ISA REP) iniciou um pacote de obras conhecido como “Ampliação 23” para reformar subestações em Chiclayo, Guadalupe, Trujillo e Ayaviri. O pacote faz parte de um contrato com o Estado e exigirá US$ 23 milhões, com cada projeto previsto para levar de 24 a 34 meses.

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