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Relatório diz que a única opção da Colômbia é terminar o Hidroituango

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Relatório diz que a única opção da Colômbia é terminar o Hidroituango

A concessionária colombiana Empresas Públicas de Medellín (EPM) não tem escolha, a não ser concluir a barragem de Hidroituango, há muito atrasada, de acordo com um relatório independente considerado fundamental para o futuro do projeto.

O relatório de 432 páginas da consultoria multinacional Poyry alertou que qualquer decisão de abortar a iniciativa representaria uma ameaça socioambiental maior do que a finalização da barragem.

“O projeto pode ser tecnicamente recuperado e sua reabilitação é a única alternativa para gerenciar os perigos e riscos correspondentes de maneira controlada”, apontou o relatório.

O documento, um requisito da autoridade de licenciamento colombiana ANLA para reativar a licença ambiental do projeto, apresentou uma série de recomendações para a conclusão segura da barragem e da casa de força de 2,4 GW.

No prazo de um ano, a EPM foi aconselhada a atualizar os estudos que investigam os problemas da barragem, ampliar seu plano de ação emergencial, verificar e atualizar sistemas de alerta antecipado, fechar túneis de evacuação de água e uma galeria auxiliar, definir um novo limite máximo para o reservatório e ajustar o sistema de monitoramento da barragem. Além disso, a Poyry disse que a primeira e a segunda turbinas devem começar a operar em 2021.

Antes de 2025, a EPM foi orientada a priorizar a inicialização das unidades 3 a 8, reabilitar e fortificar áreas afetadas por um deslizamento de terras e desenvolver um sistema adicional de descarga de água até 2029, entre outras considerações.

De acordo com o documento, o atual consórcio construtor, CCC Ituango, não deverá ser substituído, conforme debatido anteriormente pela EPM.

“Seria contraproducente contratar empresas que não estão familiarizadas com a situação atual do projeto para concluir o trabalho [...] necessário para iniciar as operações de todas as unidades de geração”, afirmou.

A divulgação do relatório ocorre pouco mais de um mês depois que a EPM recebeu pagamentos de seguro de mais de US$ 1 bilhão para questões de responsabilidade civil relacionadas a problemas sérios de projeto e construção.

Localizado no rio Cauca, no noroeste do departamento de Antioquia, o projeto estava originalmente programado para começar a operar em 2018.

Além de um atraso de quatro anos, o projeto também está com mais de US$ 1,5 bilhão acima do orçamento, e agora está estimado em pelo menos 18 trilhões de pesos (US$ 4,5 bilhões).

A EPM disse que os pedidos de seguro liquidados permitirão que o projeto prossiga sem mais atrasos.

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