Chile
Press Release

Renda fixa local é a classe de ativos com maior expectativa de desempenho para os próximos 12 meses no Chile

Bnamericas

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COMUNICADO DE IMPRENSA da CFA Society Chile
maio de 2023

● 67,3% dos pesquisados preveem um desempenho “favorável” ou “muito favorável” para a renda fixa internacional, enquanto na renda fixa local esse número sobe para 72,7%.

  Com relação ao desempenho da atividade nacional, 50,9% dos entrevistados esperam que a economia chilena fique mais fraca nos próximos 12 meses, valor bem abaixo dos 95% da pesquisa anterior.

● Em relação à política monetária, 63,7% dos entrevistados esperam cortes de juros de pelo menos 50 pontos-base até o final de 2023.


Santiago, maio de 2023.- Entre os dias 5 e 19 de abril, a CFA Society Chile em conjunto com a Universidad Adolfo Ibáñez realizou sua terceira CFA Society Chile/UAI Asset Management Survey no Chile, uma iniciativa pioneira em nosso mercado, que busca reunir expectativas econômicas, riscos e visão das estratégias de investimento dos principais tomadores de decisões de investimento no Chile. Para a elaboração da pesquisa, foram consultados diferentes players do mercado local responsáveis pela gestão e assessoria de investimentos no mercado local, obtendo-se um total de 55 respostas.

Em termos de riscos de cauda (tail risk) para ativos de investimento locais, os dois principais riscos mencionados são o novo processo constituinte (26%) e a persistência da inflação global (24%). Outros fatores considerados pelos pesquisados são: a reforma previdenciária no Chile, as tensões no sistema financeiro global e os riscos geopolíticos (14,8% cada).

Em relação ao nível de risco das carteiras, 49,1% dos participantes do mercado local preferem posicionar suas carteiras de investimentos em um nível semelhante aos seus respectivos comparativos ou benchmarks. Isso em comparação com a pesquisa anterior, onde 43,2% dos agentes apresentaram intenções de posicionamento de risco menores do que seus pares.

Além disso, dentro das classes de ativos que compõem uma carteira diversificada, observa-se que no nível agregado os pesquisados aumentaram suas expectativas para o desempenho da renda variável nos próximos doze meses. De qualquer forma, essas melhores perspectivas seriam explicadas principalmente pelas regiões emergentes e não pelas desenvolvidas. De fato, enquanto nestes últimos 45,5% dos inquiridos preveem um desempenho “muito desfavorável ou desfavorável” para o referido período, no caso dos mercados emergentes, a opção “favorável ou muito favorável” obtém as principais pontuações e apresenta uma melhoria de 27pp em relação à pesquisa anterior, alcançando 45,4% das preferências.

Nesta linha, as ações locais apresentam um comportamento semelhante ao das regiões emergentes, na medida em que 52,7% dos inquiridos preveem um desempenho “favorável ou muito favorável” desta classe de ativos nos próximos doze meses, o que representa um aumento de 23pp em comparação com a leitura anterior. Da mesma forma, nas classes de renda fixa, tanto os ativos globais quanto os locais teriam perspectivas muito boas para os próximos doze meses. Especificamente, enquanto 67,3% dos pesquisados preveem um desempenho “favorável” ou “muito favorável” para a renda fixa internacional, esse número chega a subir para 72,7% para a categoria local.

No caso de ativos alternativos, os entrevistados antecipam que ofereceriam perspectivas mais moderadas do que as outras classes de ativos. De facto, as opções “favorável” ou “muito favorável” caíram mais de 20pp para 38,2% e, no caso das matérias-primas, embora as perspetivas para estas últimas sejam crescentes, a opção “indiferente” continua a concentrar mais preferências.

Relativamente às diferentes categorias de ativos alternativos, ao nível dos instrumentos que investem nos mercados internacionais, os inquiridos antecipam que a Dívida Privada apresenta as melhores perspetivas (55%), seguida do Private Equity (25%) e Infraestruturas (11%). Além disso, em relação à mudança de perspectiva em relação à pesquisa anterior, observa-se melhora em Dívida Privada, pela segunda pesquisa consecutiva, e Infraestrutura, que contrasta com a queda em Private Equity e Real Estate.

Em relação a esta mesma classe de ativos no mercado chileno, 47% dos entrevistados também preveem que a Dívida Privada ofereça as melhores oportunidades de investimento, mas neste caso seria secundada pelo Imobiliário (22%) e pela Infraestrutura (20%). Além disso, no caso local, destacam-se o Imobiliário e as Infraestruturas, registando uma melhoria face ao relatório anterior, contrastando com a queda da Dívida Privada, Private Equity e Hedge Funds.

Inflação e MPR

Com relação ao desempenho da atividade nacional, embora 50,9% dos entrevistados esperem que a economia chilena seja mais fraca nos próximos 12 meses, o número está bem abaixo dos 95,5% da pesquisa anterior. Por outro lado, 81,8% dos entrevistados consideram provável que a economia chilena passe por uma recessão nos próximos 12 meses, cifra que, de qualquer forma, compara favoravelmente com a leitura de 97,7% da edição anterior.

Em termos de inflação, todos os inquiridos antecipam que esta medida abrande nos próximos 12 meses. De facto, enquanto 46,3% deles estimam que a inflação anual será “ligeiramente mais baixa” no referido período, os restantes 53,7% consideram que estará mesmo num nível “muito mais baixo” do que o observado no presente.

Por fim, em termos de gestão da política monetária do Banco Central, apenas 14,5% dos entrevistados não esperam mudanças na Taxa de Política Monetária neste ano, enquanto 63,7% deles estimam que os cortes seriam de pelo menos 50pb negativos para o restante do 2023.

Mercado de ações local e lucros corporativos

Em relação às expectativas de lucros corporativos das empresas chilenas para os próximos 12 meses, 54,5% dos pesquisados esperam que sejam inferiores à média dos últimos anos, o que representa uma melhora em relação à pesquisa de outubro de 2022, na qual 79,5% esperavam lucros abaixo da média histórica.

Por outro lado, 69,1% dos inquiridos consideram que o mercado local está subvalorizado, mais 10pp do que no inquérito anterior, e 50,9% da amostra antecipa um desempenho da bolsa local superior ao dos últimos 3 anos até 2023, uma melhoria de 7pp face aos 44,2% registados em outubro de 2022.

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