República Dominicana planeja projetos de água em Santo Domingo

O diretor-geral da companhia de água e saneamento de Santo Domingo (CAASD), Felipe Suberví, anunciou uma série de projetos para resolver o problema da falta de água e de sistemas de esgoto na capital da República Dominicana.

Segundo o jornal El Caribe, durante uma entrevista a uma rede de televisão, Suberví afirmou que a lista inclui a construção de um importante reservatório.

“Um dos compromissos solicitados pelo presidente [Luis Abinader] é a realização de projetos de reservatórios de água. A represa de Hatillo é essencial”, disse Suberví. “Estamos planejando instalar aproximadamente 66 km de tubulações, o que permitirá a transferência de até 10 m³/s de água.”

O executivo acrescentou que isso representaria quase 50% da produção atual de água para a cidade, “melhorando significativamente o armazenamento de água e garantindo um fluxo contínuo e estável”.

Outra prioridade da CAASD é a construção da represa de Haina, também conhecida como La Madrigal, um projeto de armazenamento de água de longo prazo.

“Estamos trabalhando em um projeto ajustado às necessidades atuais e futuras da cidade. A represa de Haina é vista como um projeto de infraestrutura fundamental para garantir o fornecimento de água em longo prazo”, disse o dirigente da CAASD.

A barragem Don Juan, que ficaria no município de Monte Plata, também está incluída na lista de projetos da concessionária.

Outro aspecto é a substituição contínua da tubulação de água. Parte do sistema de dutos tem quase 100 anos, e às vezes apresenta vazamentos.

“Estamos no processo de substituição dessas tubulações obsoletas e instalamos redes em mais de 105 setores que não tinham um abastecimento adequado”, disse ele. “Nosso objetivo nesses quatro anos é terminar a rede de água da Grande Santo Domingo.”

Outro projeto é um plano de esgoto que inclui a construção de túneis.

“Este é um projeto caro, com um investimento de cerca de US$ 350 milhões na primeira fase. Inclui o município de Luperón e conectará túneis existentes com novos, o que exigirá a adaptação da infraestrutura urbana”, explicou Suberví.