Secretário-geral Jagdeo espera solidariedade do governo Trump

Departamento de Informação Pública

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O secretário-geral do Partido Progressista do Povo, Dr. Bharrat Jagdeo, expressou satisfação com a nomeação do senador dos Estados Unidos Marco Rubio como novo secretário de Estado pelo presidente eleito dos EUA, Donald Trump.

O secretário-geral deu essa declaração na entrevista coletiva semanal do partido, realizada na quinta-feira na Freedom House, na Robb Street, Georgetown.

O Dr. Jagdeo observou que o Governo PPP/C compartilhou um bom relacionamento de trabalho com os Estados Unidos nos últimos quatro anos. Ele está otimista de que o relacionamento continuará a subir para novos patamares.

“Tínhamos um bom relacionamento de trabalho com o governo Biden e estamos ansiosos por um melhor relacionamento de trabalho com o governo Trump”, afirmou.

O GS do partido fundamentou seu otimismo lembrando do apoio que o Secretário de Estado nomeado prestou quando os cidadãos guianenses precisaram.

“O Senador Rubio (que em breve será Secretário de Estado) escreveu à Administração Biden quando eles vetaram o empréstimo à Guiana… dizendo que isso não deveria acontecer. Eles nunca deveriam ter vetado aquele empréstimo no BID”, lembrou o Dr. Jagdeo.

O Dr. Jagdeo continuou, destacando o fato de que o senador dos EUA está bastante familiarizado com os desafios territoriais que a Guiana enfrenta atualmente.

“Também estamos satisfeitos que o senador Rubio será o secretário de Estado porque ele está muito ciente do problema com a Venezuela e essa é uma questão crucial para nós”, mencionou o GS do partido.

O Secretário-Geral demonstrou esperança de que o novo governo liderado por Trump continue apoiando a Guiana em sua luta pela integridade territorial.

“Ele está ciente da questão venezuelana e esperamos forte solidariedade dele e do presidente [eleito] Trump na controvérsia da fronteira entre Guiana e Venezuela, que agora está perante o TIJ”, observou o Dr. Jagdeo.

O caso está perante a CIJ e a Venezuela tem até 9 de dezembro deste ano para apresentar sua resposta às alegações feitas pela Guiana perante o tribunal sobre a controvérsia da fronteira.