México
Press Release

Semarnat reafirma que derramamento ocorrido no rio Sonora foi por negligência do Grupo México

Bnamericas

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Na coletiva de imprensa matinal do presidente Andrés Manuel López, a secretária de Meio Ambiente e Recursos Naturais, María Luisa Albores González, afirmou que as ações de remediação realizadas pelo Grupo México após o derramamento de 40 mil metros cúbicos de sulfato de cobre acidulado em um afluente do rio Sonora, ocorrido em 6 de agosto de 2014, não foram realizadas de maneira satisfatória. Segundo ela, o derramamento não foi um acidente, mas uma negligência no projeto hidrológico do sistema da barragem Tinajas 1.

Afirmando que este acontecimento é considerado o pior desastre ambiental da história da mineração de metais no México, o chefe da Semarnat afirmou que os moradores da bacia do rio Sonora continuam exigindo justiça, razão pela qual em 4 de julho de 2021, o presidente Andrés Manuel López Obrador anunciou o Plano de Justiça para Cananea, composto por cinco eixos que são: Trabalho decente; Assistência médica e medicamentos; Bem-estar; melhoria urbana; e Saúde Ambiental e Direito à Água.

Foi em resposta a este último eixo que Semarnat, através do Instituto Mexicano de Tecnologia da Água (IMTA) e do Instituto Nacional de Ecologia e Mudanças Climáticas (INECC) elaborou o Relatório de Diagnóstico Ambiental do Rio Sonora que, com base em evidências técnicas, o relatório científico reporta a presença actual de contaminação na água, no ar, na flora e na fauna, bem como metais pesados acima da norma e cujas amostras estão associadas à atividade mineira e ao derrame de 2014.

O secretário Albores explicou que em 15 de setembro de 2014, a empresa e a Profepa assinaram um acordo para, entre outras coisas, criar o truste Río Sonora, com um fundo de 2 bilhões de pesos como valor inicial que poderia ser aumentado de acordo com as necessidades para atender dos impactos causados pelo derramamento, porém, apenas um bilhão de pesos destes foram entregues.

Detalhou que o Truste relatou um exercício de 1.232 milhões de pesos em conceitos agrícolas, unidades econômicas, diaristas e prestadores de serviços, tomadas de água, caixas d'água, tubulações, reabilitação de poços, estações de tratamento de água, organizações municipais de água, diagnóstico ambiental, saúde, serviços sociais de comunicação, notariais e bancários e papel branco, com uma contribuição de 309 milhões de pesos que foram pagos fora do Truste com aprovação dos membros do Comitê Técnico.

Durante a aplicação desses recursos foram constatadas irregularidades como a instalação de uma estação de tratamento de água em Bacanuchi que só funcionou por 2 anos, por falta de dinheiro para energia e pagamento de pessoal, e o financiamento de mais 9 estações de tratamento de água de qual apenas um funcionou durante um mês, por falta de fundos.

Apesar de não terem atendido satisfatoriamente as demandas da população em 2017, determinaram a extinção do referido Truste, portanto uma série de ações foram iniciadas, resultando em uma decisão do Supremo Tribunal de Justiça da Nação em 2020 instruindo que este truste permanecesse aberto e que sejam reintegrados os bens que possuía no momento da sua extinção, o que o Grupo México ignorou. Além disso, foram convidados a participar como membros do Comité do referido Truste, mas não responderam.

Relativamente ao questionamento que esta empresa fez sobre as competências do IMTA e do INECC para a realização do referido parecer, esclareceu que ambas as entidades têm competências para realizar investigações científicas que deem certeza aos resultados apresentados no referido documento.

Por fim, o secretário Albores enfatizou que a empresa é obrigada a ter um programa de remediação aprovado pelas comunidades para compensar os danos e continuará acompanhando o diagnóstico ambiental e o correspondente processo judicial.

Ressalte-se que no dia 17 de agosto Semarnat apresentou à Procuradoria-Geral da República de Sonora uma denúncia criminal contra Mexicana de Cananea, Buenavista del Cobre, Operadora de Minas e Instalações Mineiras e/ou responsáveis pelos atos de investigação. o derramamento de 40.000 m3 de sulfato de cobre acidulado, ferro, alumínio, cádmio, cromo, magnésio, chumbo, arsênico e vanádio nos afluentes que se conectam ao rio Sonora.

O Ministério Público foi informado que por meio de resolução datada de 24 de maio de 2023, a Direção Geral de Gestão Integral de Materiais e Atividades de Risco (DGGIMAR) da Semarnat determinou que os Programas de Remediação apresentados pelo Grupo México e que os danos aos recursos naturais persistissem.

Da mesma forma, foram solicitadas informações à PROFEPA, COFEPRIS, CONAGUA E NAFIN, para integrá-las à pasta da pesquisa. Até à data, a informação da NAFIN já foi entregue ao Ministério Público.

A Semarnat reitera que dará prontamente seguimento à pasta de investigação e reafirma o seu compromisso de continuar a trabalhar para garantir o direito a um ambiente saudável e o bem-estar das comunidades afetadas por este incidente.

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