Setor costarriquenho de construção pede ao governo que não aumente impostos

A Câmara da Construção da Costa Rica (CCC) pediu ao governo que retire uma proposta de aumento de impostos que poderia prejudicar o setor.

A chamada veio depois que o Ministério da Fazenda, liderado por Nogui Acosta (foto), apresentou um pacote tributário ao congresso que fará as PME pagarem uma taxa fixa de 30%, em vez de taxas variáveis entre 5% e 20%.

Para reduzir o déficit fiscal do país, o governo deve restringir os gastos do setor público em vez de propor medidas que impactarão a atividade econômica e retardarão a recuperação em curso, declarou ao El Mundo o diretor-executivo do CCC, Randall Murillo.

O setor de construção é um importante motor econômico na Costa Rica e é “altamente sensível a mudanças nas alíquotas”, ele explicou.

Nos últimos anos, o setor foi impactado negativamente por inflação elevada, volatilidade cambial, altas taxas de juros, além da redução do poder de compra dos consumidores, acrescentou Murillo.

Ele também disse que a CCC estava preocupada com o fato de o governo não ter convidado grupos da indústria e outras partes interessadas para comentar a nova proposta tarifária.