
Setor de construção argentino não consegue frear a espiral descendente

A administração de Javier Milei piorou ainda mais a situação do setor de construção argentino, segundo as informações apuradas pela BNamericas.
O setor tem enfrentado uma inflação desenfreada, mas “o governo de Milei não deu sinais de que a inflação possa ser revertida a curto ou médio prazo. Na verdade, o país teve uma inflação que provavelmente ultrapassará os 40% em janeiro, em relação a dezembro, o que se reflete em nossa indústria”, disse Pablo Catalini, coordenador-geral do grupo de comércio de construção Red Edificar, com sede em Mendoza.
A inflação do ano passado foi de 211%, segundo o Instituto Nacional de Estatísticas e Censos (Indec). A inflação do setor de construção na Grande Buenos Aires atingiu 223% e 355% em Mendoza, de acordo com a Red Edificar.
Os números da inflação de janeiro ainda não foram divulgados. Segundo Catalini, a Red Edificar estima que a inflação do setor de construção tenha chegado a 52% em dezembro e janeiro.
O cenário levou a menores gastos de investidores e consumidores, afirmou Catalini. O Indec informou que a atividade de construção caiu 12,2% na comparação anual e 8% na comparação mensal em dezembro.
“O atual governo provocou um aumento generalizado de preços, mas ainda não pensou em melhorar a renda dos trabalhadores”, disse Catalini, referindo-se à desvalorização do peso.
Milei também cortou drasticamente o investimento em infraestrutura pública, visando reduzir ao mínimo as obras públicas e deixar o setor privado intervir.
Catalini aponta que muitos investidores privados em infraestrutura estavam presentes em Mendoza, mas a falta de hipotecas levou à redução dos projetos.
“Por outro lado, a paralisação total das obras públicas, provocada pelo governo, tem afetado as vendas de materiais de construção e a atividade das construtoras”, acrescentou.
Em dezembro, as vendas de asfalto despencaram 51% na comparação anual, segundo o Indec. Milei assumiu o cargo em 10 de dezembro.
O governador de Mendoza, Alfredo Cornejo, prometeu sustentar as obras públicas usando fundos provinciais, embora também tenham sido afetados pela austeridade federal.
“Estamos confiantes de que a nossa câmara de construção local pode levar isto adiante e ativar a indústria, mas desde o início, a decisão federal de suspender as obras públicas é muito prejudicial e paralisa um motor de crescimento e desenvolvimento extremamente fundamental para qualquer país”, avaliou Catalini.
A Câmara Argentina da Construção (Camarco) declarou recentemente emergência nacional devido à paralisação das obras públicas, alertando para o risco de uma demissão em massa.
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