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Setor de construção mexicano solicita o fim do envolvimento militar em projetos de infraestrutura

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Setor de construção mexicano solicita o fim do envolvimento militar em projetos de infraestrutura

Após a presidente do México, Claudia Sheinbaum, demonstrar apoio ao envolvimento da Secretaria de Defesa em projetos de infraestrutura, o setor privado voltou a pedir que as forças armadas se concentrem em questões de segurança nacional, em vez de executar obras de construção.

O presidente da Câmara Mexicana de Construção (CMIC), Luis Méndez Jaled, disse, durante uma coletiva de imprensa na terça-feira, que a entidade apoia a participação militar em projetos de infraestrutura, desde que estejam relacionados à segurança nacional.

“O exército é uma instituição muito respeitada por todos nós, e seu papel é proteger a soberania do país, cuidar da nossa segurança e proteger os cidadãos mexicanos. E nós, empreiteiros, temos muita experiência nas questões jurídicas, trabalhistas e técnicas que nos permitem realizar essas obras com altos padrões”, afirmou Méndez.

“Concordamos que, quando as obras estão relacionadas à segurança nacional, [a participação militar] é bem-vinda, mas, fora isso, os construtores devem realizar essas obras.”

Durante a campanha de Sheinbaum, a câmara expressou otimismo em relação ao papel que o setor privado poderia assumir em seus ambiciosos planos de infraestrutura. No entanto, no final de semana, a presidente autorizou o início das obras preliminares do seu primeiro grande projeto de infraestrutura – a linha ferroviária AIFA aeroporto-Pachuca – que será executada pelos exército.

Em seu discurso, Sheinbaum, que assumiu o cargo em 1º de outubro, defendeu a participação militar em projetos estratégicos.

Apesar disso, a CMIC ainda está otimista quanto ao aumento da participação privada no restante do plano de infraestrutura de Sheinbaum, que inclui não apenas ferrovias, mas também a construção e reforma de portos, aeroportos, rodovias e infraestrutura social.

“Ela disse que o setor privado continuará a participar, e as obras que o exército realizou durante a última administração equivalem a cerca de 20% a 25% do orçamento [do mandato anterior de seis anos] e dentre eles quase 80% foram feitos por empreiteiros”, comentou Méndez, acrescentando que a câmara está aberta ao diálogo com a presidente e sua equipe, com a qual pretende se reunir para discutir esquemas de investimentos mistos. 

“Não haverá fundos suficientes [para todos os projetos de infraestrutura] e ela tem apoio. É aí que os investimentos mistos podem ser usados e abordaremos sua equipe com essas propostas”, acrescentou.

Méndez também disse que o país precisa de reformas para permitir que pequenas e médias empreiteiras ganhem contratos, além de formar alianças com empresas maiores para participar de processos licitatórios em condições mais equilibradas.

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