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Sheinbaum prioriza três novas linhas de US$ 27 bi no plano ferroviário mexicano

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Sheinbaum prioriza três novas linhas de US$ 27 bi no plano ferroviário mexicano

Faltando poucos dias para apresentar seu plano nacional de infraestrutura, a presidente eleita do México, Claudia Sheinbaum, revelou mais detalhes sobre os projetos ferroviários de passageiros que pretende construir em seu governo. Três deles são considerados prioritários e estimados em US$ 26,6 bilhões.

Um dos projetos será a linha ferroviária de 1.143 km entre a Cidade do México e Nuevo Laredo, no estado de Tamaulipas, na fronteira com os Estados Unidos, disse Sheinbaum em uma entrevista coletiva.

No início desta semana, ela afirmou que sua gestão terá como objetivo iniciar o processo de licitação para esta linha antes do final do ano – algo que representantes da indústria, como a Câmara Mexicana da Indústria de Construção (CMIC), estão acompanhando de perto, uma vez que seu presidente, Luis Méndez Jaled, alertou sobre os perigos de apressar obras sem o devido planejamento.

Outro projeto que Sheinbaum listou como prioritário em seu plano de infraestrutura é uma linha ferroviária de 580 km, ligando a Cidade do México, Querétaro e Guadalajara, enquanto o conectará o Aeroporto Internacional Felipe Ángeles (AIFA), no estado do México, a Pachuca, no estado de Hidalgo, por meio de uma linha de 150 km.

Segundo Sheinbaum, a construção dos sistemas Cidade do México-Nuevo Laredo e Cidade do México-Querétaro-Guadalajara levará entre quatro e cinco anos. Ela acrescentou que sua equipe já está analisando as questões de direito de passagem, que as linhas ferroviárias de passageiros compartilharão com as concessionárias de transporte de carga.

“Em relação aos trens de passageiros, com o tempo estabeleceremos diálogo com as atuais detentoras das concessões. Caso, elas não participem, nosso objetivo é implementar trens semelhantes ao Maya, porém direcionados ao norte. As empresas manterão suas concessões de frete, mas pretendemos construir trens de passageiros utilizando os mesmos direitos de passagem”, explicou.

Anteriormente, Sheinbaum havia dito que os projetos ferroviários incluídos no plano nacional de infraestruturas seriam construídos em um esquema misto, sendo metade construída pelo exército – como fez a administração de Andrés Manuel López Obrador – e metade por empresas privadas.

“A ideia é ter um esquema semelhante ao do trem Maya, no qual participam engenheiros militares e também empresas privadas”, observou.

Sheinbaum também apresentou Jesús Esteva, atual secretário de Obras e Serviços Públicos da Cidade do México, como sua indicação para secretário federal de Infraestrutura, Comunicações e Transportes.

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