
Sonda contratada pela Petrobras para a Foz do Amazonas sofre com coral-sol

O Ibama autorizou a Petrobras a remover o coral-sol que se fixou a uma sonda fretada para perfurar na bacia da Foz do Amazonas, área que faz parte da Margem Equatorial.
A petrolífera informou à agência que uma inspeção do casco na parte submersa da sonda ODN II NS-42 da Foresea, realizada em dezembro de 2024, detectou a presença da espécie invasora.
Antes de chegar à Bacia de Campos para atividades de perfuração, completação e workover, a sonda operou na Bacia Potiguar, especificamente nos blocos BM-POT-17 (Pitu) e POT-M-762 (Anhangá).
A Petrobras propôs realizar a remoção na Baía de Guanabara, no Rio de Janeiro, antes que a plataforma navegue até a Margem Equatorial.
Originário dos oceanos Índico e Pacífico, o coral-sol é um invasor perigoso, capaz de migrar para regiões distantes e ameaçar os corais nativos. Sua presença interrompe o ciclo alimentar dos peixes e desestabiliza a biodiversidade marinha. Apesar de ser originário de mares distantes, foi introduzido no Brasil na década de 1980.
A comunicação entre a estatal e o Ibama faz parte do processo em andamento da Petrobras para obter a licença de perfuração do bloco FZA-M-59, que a BNamericas obteve por meio da Lei de Acesso à Informação.
A Bacia da Foz do Amazonas – considerada a região ambientalmente mais sensível da Margem Equatorial – está no centro das esperanças do Brasil para mitigar os riscos de fornecimento de petróleo na próxima década.
No entanto, a obtenção de autorização para exploração tem sido contenciosa. O presidente Luiz Inácio Lula da Silva e a Petrobras têm pressionado o Ibama para aprovar atividades de perfuração na bacia.
Com a recente eleição do senador Davi Alcolumbre (União) – que é do Amapá, onde está localizada a bacia sedimentar – para a presidência do Senado, o ambiente político se tornou ainda mais favorável à exploração da região.
Ainda assim, outro obstáculo potencial se aproxima: a 30ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (COP30), marcada para 10 a 21 de novembro em Belém. Para evitar atritos adicionais com ambientalistas no Brasil e no exterior, o Ibama pode adiar a emissão da licença de perfuração para depois da conferência – desde que considere a documentação da Petrobras satisfatória.
Em entrevista ao programa Roda Viva da TV Cultura na segunda-feira (10), a ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, enfatizou que a avaliação do Ibama é estritamente técnica e destacou que ajustes podem ser feitos durante o processo de avaliação.
“Se todas as dificuldades forem superadas durante o processo de licenciamento, a licença pode ser concedida. Se não, será negada. Mas é uma decisão técnica”, afirmou a ministra.
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