Southern Copper recebe autorização ambiental para modificações em fundição no Peru

Depois que o serviço de certificação ambiental para investimentos sustentáveis do Peru (Senace) aprovou o quinto relatório técnico de apoio (ITS, na sigla em espanhol) para a unidade de Ilo, da Southern Copper, a subsidiária do Grupo México pode começar a trabalhar nas modificações previstas para a refinaria e fundição localizada na região de Moquegua, com um investimento de US$ 62,4 milhões.

As modificações foram aprovadas no dia 16 de agosto, mas o Senace só publicou a decisão na semana passada.

De acordo com o ITS elaborado pela consultoria ambiental Anddes Asociados, a Southern Copper pretende introduzir sete melhorias, como a substituição do fornecimento de energia com base em petróleo por gás natural, a construção de sistemas de cogeração e o aumento da capacidade de armazenamento.

Baixe o relatório (em espanhol) na seção Documentos, no canto superior direito da tela.

As obras devem levar 15 meses e terão início nas próximas semanas. A Southern apresentou o ITS em março e planejava começar os trabalhos em abril.

Segundo a empresa, a planta de Ilo conta com áreas de fundição e refino de cobre e recebe minério das minas de Cuajone (região de Moquegua) e Toquepala (Tacna). As três unidades de mineração estão conectadas por uma rede ferroviária interna que é utilizada para o transporte de combustível e ácido sulfúrico, entre outros componentes.

A área de fundição tem capacidade para processar 1,2 milhão de toneladas por ano, de acordo com o relatório.

Um ITS para a expansão de US$ 692 milhões da mina Cuajone e outro para Tía María, projeto greenfield de cobre avaliado em US$ 1,4 bilhão na região de Arequipa, permanecem em avaliação.

O relatório de Cuajone também foi apresentado em março para detalhar mudanças como a expansão da capacidade de sua planta concentradora de 90.000 t/d para 108.000 t/d, melhorias no processo de flotação de molibdênio e a criação de um novo reservatório de água. As obras propostas levariam 30 meses.

Em Tía María, as alterações apresentadas estão avaliadas em US$ 4,15 milhões durante a fase operacional, que deve começar no primeiro semestre de 2027. As obras seriam concluídas em 27 meses.