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SP compensará concessionárias rodoviárias por congelamento de pedágio

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SP compensará concessionárias rodoviárias por congelamento de pedágio

O governo do estado de São Paulo pagará uma compensação financeira às concessionárias de rodovias, após ter decidido suspender os reajustes anuais de pedágio em um esforço para evitar batalhas judiciais e manter o apelo das próximas concessões.

As autoridades estaduais se reunirão com representantes da empresa para discutir pagamentos bimestrais de compensação, confirmou um porta-voz do governo à BNamericas.

A decisão de congelar os pedágios nas rodovias estaduais foi anunciada pelo governador Rodrigo Garcia no início da semana de julho, na tentativa de mitigar os impactos da inflação na população enquanto se prepara para buscar a reeleição na votação de 2 de outubro para presidente, governadores e parlamentares. No entanto, o anúncio causou alarme nas concessionárias de rodovias, que já viram suas margens comprimidas pelo aumento dos custos.

Nos últimos meses, as concessionárias têm enfrentado dores de cabeça devido à persistente pressão inflacionária, principalmente na espiral dos custos do asfalto, mas analistas ressaltam que esse não é o principal ponto de preocupação para elas.

“O maior risco [dos projetos de infraestrutura] não é a inflação, mas são sempre as questões legais e institucionais que mais pesam no sentimento dos investidores”, disse Gustavo Gusmão, diretor executivo de infraestrutura, PPPs e setor público da EY Brasil, à BNamericas.

A notícia da compensação, portanto, foi um alívio para grandes operadoras de rodovias, como CCR, Ecorodovias e Arteris – todas com concessões rodoviárias no estado.

Também deverá facilitar o avanço das próximas concessões de rodovias estaduais e federais, pois tornará os contratos mais atraentes para potenciais licitantes, principalmente para as empresas mencionadas acima.

“A CCR [por exemplo] recentemente teve a entrada de acionistas muito importantes, o que deve aumentar a capacidade financeira da empresa para os próximos leilões”, afirmou à BNamericas Carlos Dalton, chefe de análise de patrimônio da Eleven Financial Research.

No início desta semana, o conglomerado industrial Votorantim e a holding Itaúsa concluíram a aquisição de uma participação de 14,9% na CCR, por um total de R$ 4,1 bilhões (US$ 762 milhões), da empreiteira Andrade Gutierrez. O grupo de controle da CCR passará a ser formado pelo Grupo Mover (14,9%), Soares Penido (15,1%), Itaúsa (10,3%) e Votorantim (4,53%). Cerca de 55,2% das ações da empresa estão em circulação.

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