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Telefónica aumenta aposta no Google Cloud no Brasil

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Telefónica aumenta aposta no Google Cloud no Brasil

O Grupo Telefónica pretende aumentar a presença de soluções do Google em seu portfólio no Brasil, priorizando-as em relação aos produtos da Microsoft e Amazon Web Services (AWS).

Essa é a principal estratégia por trás da aquisição da empresa local Ipnet pela Vivo por R$ 230 milhões (US$ 40,8 milhões). A Ipnet é especializada em computação em nuvem e a principal integradora dos serviços em nuvem do Google no Brasil.

“A IPnet está faturando mais de R$ 200 milhões, com crescimento de 35% no último ano. Com ela, estamos trazendo 260 pessoas que complementarão nossa equipe e que são altamente especializadas em vendas de nuvem e, neste caso, também expandindo nosso portfólio mais para o Google, não só para AWS e Microsoft”, destacou Christian Gebara, CEO da Telefônica Brasil, durante a teleconferência de resultados da empresa, sobre os fatores que motivaram o acordo.

Segundo Gebara, a equipe da Ipnet composta por 140 especialistas em soluções do Google dará à Telefônica “mais espaço” para ampliar a penetração do Google na nuvem, mas também em soluções de espaço de trabalho, em oposição ao Microsoft Office, por exemplo.

O acordo, acrescenta o executivo, deverá alavancar as vendas da operadora e a integração de serviços em nuvem para além das grandes corporações, atingindo PMEs que buscam digitalizar suas operações.

A Telefônica não descarta novas aquisições na área de computação em nuvem como parte de sua estratégia B2B. A empresa também está em busca de fusões e aquisições nos segmentos de cibersegurança e IoT.

As transações poderiam ocorrer por meio de uma aquisição integral, como no caso da Ipnet ou da Vita, aquisição anterior da Telefônica; por um investimento de capital através do seu braço de venture capital Vivo Ventures; ou por uma parceria exclusiva.

No setor de energia, a Telefônica firmou uma joint venture com a Auren Energia com o objetivo de oferecer energias renováveis. Com a joint venture, a Auren garante o fornecimento de energia e a Telefônica entra com os canais e o relacionamento com os clientes.

A operadora continua avaliando oportunidades de aquisição no segmento de banda larga fixa.

A Telefônica está atualmente realizando o processo de due diligence para a aquisição da Desktop, um dos maiores provedores de serviços de internet (ISPs) do estado de São Paulo.

Os principais fatores que devem ser levados em consideração nesses casos são o preço, a presença, a qualidade técnica da rede e os equipamentos nas instalações do cliente (CPEs), além do valor do negócio, segundo Gebara.

Sem incluir aquisições, a empresa tem estratégias próprias para expandir sua rede fixa, como implantação orgânica e uso de redes neutras, incluindo, entre outras opções, sua joint venture de fibra neutra FiBrasil.

DESEMPENHO E RESULTADOS

A Telefônica encerrou o segundo trimestre de 2024 com 27,3 milhões de casas passadas com fibra, crescimento de 10,7% em relação ao mesmo período do ano anterior, e 6,5 milhões de clientes de fibra (aumento de 12,7%).

Com 199.000 novos clientes de FTTH, o trimestre foi o mais forte da empresa desde 2022 em termos de adições líquidas.

A Telefônica tem como meta chegar a 29 milhões de casas passadas até o final deste ano.

A Vivo tem apostado na oferta de serviços convergentes e complementares aos clientes, inclusive como diferencial competitivo no segmento de fibra, destacaram seus executivos.

O pacote convergente Vivo Total, com streaming e/ou linha móvel pós-paga, representou 85% das adições brutas de fibra nas lojas próprias no segundo trimestre e chegou a 1,8 milhão de assinantes.

O capex no período caiu 0,5% no comparativo anual, para R$ 2,34 bilhões, ou 17,1% das receitas.

Nos primeiros seis meses do ano, o investimento cresceu 4,4%, para R$ 4,21 bilhões. No entanto, a relação capex/vendas, que a Telefônica considera mais relevante em seus esforços de otimização de capex, caiu para 15,5% no trimestre. No segundo trimestre de 2023, a taxa foi de 15,9%.

Os investimentos foram direcionados para o fortalecimento da rede móvel, especialmente a cobertura 5G, além da expansão da rede de fibra.

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