Telefónica obtém um lucro recorde de 9.335 milhões de euros até setembro e confirma seus objetivos para todo o ano

Extrato da Telefonica

Madri, 4 de novembro de 2021. A Telefónica obteve um lucro recorde de 9.335 milhões de euros nos primeiros nove meses do ano, como resultado das mais-valias derivadas principalmente do fechamento da fusão da O2 e Virgin Media no Reino Unido e da venda das torres Telxius. O lucro líquido alcançado entre julho e setembro foi de 706 milhões de euros. Adicionalmente, os resultados do trimestre mostram crescimento orgânico das receitas e resultado operacional antes da amortização (OIBDA) e gestão adequada do capital, priorizando o investimento nos mercados e negócios mais relevantes para a empresa, com foco no crescimento e rentabilidade de longo prazo.

Graças aos resultados alcançados nos primeiros nove meses do ano, a Telefónica confirma os objetivos financeiros fixados para o ano; ou seja, que as receitas e o OIBDA se movam entre a estabilização e o ligeiro crescimento de forma orgânica, e que o investimento (CapEx) nas vendas volte a um nível normalizado de até 15%.

Prestes a completar dois anos, o plano estratégico da empresa continua a dar frutos. Além de caminhar para um modelo de operação mais sustentável, o Grupo também avançou no desenvolvimento de veículos de fibra em diversos países por meio da Telefónica Infra; na história de crescimento da Telefónica Tech com aquisições como Cancom UK&I, no Reino Unido, e com receitas que aumentaram 25,5% nos primeiros nove meses de 2021, para 598 milhões de euros; e na obtenção de uma exposição mais favorável e eficiente em Hispam, tanto operacional quanto financeira, após o fechamento da venda da Costa Rica e do acordo de venda do negócio em El Salvador.

José María Álvarez-Pallete, Presidente da Telefónica, destaca: “Durante o terceiro trimestre, o desempenho da Telefónica foi sólido. O ritmo de crescimento ano-a-ano das receitas e do OIBDA se mantém pelo segundo trimestre consecutivo, com aceleração do crescimento das receitas de serviços e B2B ”. E acrescenta: “Estes resultados refletem um novo passo significativo para a recuperação económica e social dos mercados em que operamos enquanto o mundo continua a emergir dos piores efeitos da pandemia. Tenho orgulho do papel que a Telefónica desempenha em ajudar a sociedade a prosperar e construir um futuro mais verde por meio da digitalização ”.

Cumprimento das metas

Entre julho e setembro, e pelo segundo trimestre consecutivo, tanto as receitas quanto o OIBDA cresceram em termos orgânicos 3,6% e 1,6%, respectivamente, enquanto nos primeiros nove meses o crescimento em ambas as magnitudes foi de 1,7%. Estas duas referências evoluem assim para o cumprimento dos objetivos traçados para 2021.

Em termos reportados, as receitas atingiram 9.298 milhões de euros no trimestre, menos 11,1%, e 29.603 milhões de euros até Setembro, menos 8%, diminuições que decorrem principalmente da alteração do perímetro da empresa. O peso das receitas associadas à conectividade em banda larga, a par dos serviços que vão para além da conectividade, aumentou 3,8 pontos percentuais no último ano, para 71% do total das receitas de serviço.

O OIBDA cresce 39,8% no trimestre em termos reportados, para 3.734 milhões de euros, e mais que dobrou nos primeiros nove meses, para 20.620 milhões de euros. Este aumento deriva principalmente dos ganhos de capital das operações encerradas em 2021, mas também se beneficia das eficiências e do controle de custos alcançados graças à gestão aplicada.

Por mercado, as quatro principais empresas do Grupo - Espanha, Alemanha, Brasil e Reino Unido - respondem por 78% da receita. Especificamente, a Espanha contribui com 29%; Alemanha, 18%; Brasil, 16%; e Reino Unido, 15%. Hispam contribui com 19% da receita.

Forte geração de caixa

Além disso, a Telefónica tem mantido um forte ritmo de geração de caixa, que atingiu 2.482 milhões de euros nos nove meses do ano. Incluindo pagamentos de espectro, o fluxo de caixa livre é de 1.470 milhões.

O investimento aumentou 10,9% no trimestre, para 1.493 milhões de euros, e 20,3% até setembro, para atingir os 4.893 milhões de euros, com foco na captura de oportunidades de crescimento. Cerca de 45% do investimento é destinado à implantação e desenvolvimento de redes ultra-rápidas; ou seja, fibra e 5G. Descontando espectro, o CapEx cifra-se em 3.904 milhões de euros até setembro, valor equivalente a 13,2% das vendas, o que também segue em direção ao cumprimento dos objetivos financeiros para o ano.

A Telefónica mantém a sua liderança em fibra, tanto na Europa como na América Latina, com um total de 156,6 milhões de lares passados, dos quais 82 milhões passam em rede própria. A base total de acessos do Grupo registra um crescimento ano-a-ano de 3%, para 365,7 milhões. A empresa reforça assim a sua vantagem competitiva e a sustentabilidade do seu modelo de operação ao assentar nos três pilares da sua estratégia de rede: a evolução contínua de uma excelente rede 5G e de fibra, o desenvolvimento de redes abertas e a virtualização da arquitectura de rede.

A extensa rede de fibra é a chave para garantir excelente conectividade e facilitar a digitalização e, por extensão, o progresso social. Na Telefónica, a digitalização dos processos já atinge 79% do total, com uma gestão em tempo real que permite uma prestação de serviço mais ágil ao cliente.

Vencimentos cobertos após 2024

A dívida financeira líquida da Telefónica reduziu-se a 25.000 milhões de euros ao final de setembro, 31,8% abaixo dos 36.676 milhões no ano anterior. No último trimestre, a dívida caiu 4,6%, com um corte de 1.200 milhões de euros.

A Telefónica mantém uma sólida posição de liquidez que ascende a 22.606 milhões de euros ao final do trimestre e que lhe permite ter seus vencimentos cobertos até depois de 2024. Desde janeiro, a companhia procedeu a um refinanciamento por um total de 5.407 milhões de euros e tem estendeu a vida média de sua dívida para 13,85 anos, ante 10,79 anos em dezembro último.

Compromisso ESG

A par do compromisso da Telefónica com a sustentabilidade e a qualidade da rede, durante o terceiro trimestre a empresa teve vários marcos que lhe permitiram progredir, tendo a digitalização como base, na execução da sua estratégia ESG. Dentro das questões ambientais (E), voltadas para a construção de um futuro mais verde, a Telefónica ultrapassou nos últimos meses a marca de 1.000 fábricas de cobre fechadas na Espanha desde 2016.

No que diz respeito ao compromisso social (S), que visa ajudar a sociedade a prosperar, durante o terceiro trimestre o Grupo avançou na conectividade em áreas rurais, o ProFuturo tornou-se o primeiro projeto na Espanha a receber o Prêmio WISE de inovação educacional e mais de 25.000 funcionários participaram de 300 iniciativas no Dia Internacional do Voluntariado da Telefônica.

No que diz respeito à governança corporativa (G), e com o objetivo de dar o exemplo, a empresa tem recebido prêmios por suas conquistas na diversidade em países como Chile ou Peru, reconhecimentos que mostram o compromisso da empresa em manter a confiança de seus públicos de interesse - clientes, colaboradores, fornecedores e acionistas- em questões de diversidade, qualidade e boa governança.