
Tigo e Movistar exploram integração de redes de acesso móvel na Colômbia

Movistar e Tigo, subsidiárias colombianas da Telefónica e Millicom, respectivamente, anunciaram um acordo para o desenvolvimento de uma rede compartilhada de acesso móvel.
A informação de que a Movistar estava trabalhando em uma rede compartilhada na Colômbia foi noticiada pela BNamericas em fevereiro.
As empresas assinaram um memorando de entendimento, visando avaliar a criação de uma nova empresa de infraestrutura de acesso móvel que torne mais eficiente a gestão das redes atuais e seja um veículo para a implantação de novas tecnologias móveis como o 5G.
A integração das redes abrangeria 35 milhões de usuários móveis em 700 municípios da Colômbia.
Segundo um comunicado da Tigo e da Movistar, “se as operadoras conseguirem unificar as suas redes, a cobertura nacional seria reforçada em cerca de 10% do território”.
As empresas continuarão a operar separadamente, tanto em termos funcionais como legais, mantendo a sua autonomia e independência empresarial, estratégica e comercial, e continuarão a ser concorrentes na prestação de serviços de telecomunicações.
Fabián Hernández, CEO da Telefónica Movistar, explicou em comunicado que “este anúncio segue as melhores práticas internacionais e está em linha com acordos semelhantes que o Grupo Telefónica já assinou no Reino Unido, Alemanha, Peru e México com outras operadoras, com o propósito de gerar eficiências operacionais e acelerar a evolução tecnológica das redes”.
As empresas esperam que a nova rede seja o veículo para a implantação do 5G. A Colômbia planeja lançar a licitação de espectro para esta tecnologia durante 2023.
“Na Colômbia, a sustentabilidade do setor de telecomunicações está em jogo. Esse tipo de iniciativa, por um lado, vai melhorar a qualidade da rede de aproximadamente 35 milhões de usuários. Por outro, nos permitirá viabilizar a implantação da infraestrutura de que o país precisa para continuar fechando o fosso digital e se preparar para a chegada de futuras tecnologias”, afirmou o CEO da Tigo, Marcelo Cataldo.
Recentemente, surgiram notícias de que o Tigo precisava de cerca de 750 bilhões de pesos (US$ 178 mi) para se capitalizar. A Millicom, junto com sua parceira EPM e o Ministério de TIC, iniciará uma mesa de negociações para encontrar alternativas que garantam a sustentabilidade financeira da joint venture, que no ano passado registrou perdas de 473 bilhões de pesos.
A operação deve ser autorizada pelo regulador da indústria e comércio e pelo Ministério das TIC.
ONNET
A Telefónica já possui um modelo de rede compartilhada de fibra ótica na Colômbia em parceria com a KKR.
A empresa reportou 2,6 milhões de unidades imobiliárias passadas com fibra ótica e as receitas locais da empresa aumentaram 9,1% por meio do reforço comercial em acessos de valor, aumentos de tarifas e negócios digitais.
MERCADO
Tigo e Movistar devem competir em um mercado altamente consolidado, sendo a Claro o principal player, com 20,9 milhões de linhas de internet móvel ao final de 2022.
A Movistar está em segundo lugar, com 8,9 milhões, seguida pela Tigo com 7,04 milhões. A WOM ficou em quarto lugar com 1,9 milhões.
A Claro também registrou o maior faturamento, com 1,38 trilhão de pesos, seguida pela Tigo com 420 bilhões, Movistar com 383 bilhões e WOM com 84 bilhões.
A Colômbia encerrou dezembro de 2022 com 40,1 milhões de conexões de internet móvel, um crescimento de 5,7% em relação ao mesmo período de 2021. 85,3% dos acessos corresponderam a serviços 4G e o restante a 2G e 3G.
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