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United Steelworkers desapontado com decisão do painel T-MEC a favor do Grupo México

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United Steelworkers desapontado com decisão do painel T-MEC a favor do Grupo México

O sindicato United Steelworkers (USW) expressou sua "decepção" com a resolução anunciada pelo painel trabalhista do mecanismo de resposta rápida do Tratado entre México, Estados Unidos e Canadá (T-MEC), que favoreceu o Grupo México.

"Juntos, usamos o novo mecanismo de resposta rápida para apresentar casos como o da Teksid, que ganhamos, e contra o Grupo México, um violador em série dos direitos dos trabalhadores no México e nos Estados Unidos", declarou John Shinn, secretário-tesoureiro internacional do United Steelworkers, durante a XLIII Convenção Geral Ordinária do Sindicato Nacional dos Trabalhadores Mineiros, Metalúrgicos y Similares de México (SNTMMSSRM) na Cidade do México, na tarde de sexta-feira.

“Estamos decepcionados com esse resultado, mas não recuaremos, não desistiremos e continuaremos lutando por justiça no México e nos Estados Unidos”, acrescentou o líder do sindicato americano fundado em 1942, que possui membros de toda a América do Norte e do Caribe.

Em junho do ano passado, o governo dos Estados Unidos solicitou uma revisão no âmbito do T-MEC – que também inclui o Canadá – devido a uma alegada inconformidade dos direitos trabalhistas por parte do Grupo México, operador da mina de chumbo, zinco e cobre de San Martín. na cidade de Sombrerete, no estado de Zacatecas, prejudicando os membros do SNTMMSSRM.

Em 26 de abril, a Secretaria da Economia mexicana informou que o painel trabalhista do T-MEC resolveu a disputa a favor do México. “Os três membros do primeiro painel de arbitragem do Mecanismo Trabalhista de Resposta Rápida determinaram que não tinham jurisdição para decidir sobre a inconformidade de direitos sindicais na referida mina”, afirmou a pasta por meio de um comunicado.

Conforme determinado pelo governo mexicano em agosto passado, o painel trinacional concluiu que a negação dos direitos sindicais só pode ser atribuída a acontecimentos posteriores à entrada em vigor do T-MEC e sujeitos à reforma trabalhista de 2019, e os eventos apresentados pelos Estados Unidos não atendiam a esses critérios, conforme estabelecido pela instância.

A secretaria informou que, no caso da mina San Martín, embora o Grupo México tenha repetidamente negado aos trabalhadores os direitos de liberdade sindical e negociação coletiva ao longo de 16 anos de conflito, essas irregularidades foram ou estão sendo corrigidas pelas autoridades nacionais que possuem jurisdição sobre o caso.

“Como evidência, a Junta Federal de Conciliação e Arbitragem, antes da polêmica internacional, já havia atribuído a responsabilidade pela greve aos empregadores, ordenando o pagamento de salários perdidos e benefícios diversos”, acrescentou a secretaria em nota.

Somente nas últimas duas semanas, protestos de caminhoneiros e trabalhadores afetaram as operações de, pelo menos, duas operações do Grupo México no país, San Martín e a mina de cobre Cananea, em Sonora.

Um porta-voz da empresa informou
à BNamericas, na sexta-feira, que o bloqueio rodoviário realizado por uma associação de transportadores que afetava temporariamente o funcionamento da instalação localizada em Zacatecas, já havia sido suspendido, sem especificar datas ou consequências.

“Esse evento foi muito temporário. Aqui, nem t  mesmo temos registro”, respondeu a autoridade em pergunta à BNamericas.

Por sua vez, a Seção 65 do sindicato dos mineiros levantou o bloqueio na estrada de Cananea a Imuris em 1º de maio, após oito horas de interrupção. O governo estadual ofereceu aos trabalhadores uma reunião em 7 de maio, na Cidade do México, para abordar os assuntos pendentes, conforme relatado pelo site regional de notícias SoyCobre.

O secretário-geral da Seção 65, Nabor Duarte, explicou ao jornal El Sol de Hermosillo que a decisão de fechar a estrada por 12 horas foi tomada durante uma assembleia para pressionar a retomada das conversas com as autoridades regionais, que estavam paralisadas há dois meses.

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