
Vale apoia regulamentação do mercado de carbono
A gigante brasileira do minério de ferro Vale apoia a regulamentação do mercado local de carbono, além de iniciativas voluntárias do setor privado como as que estão sendo promovidas pela empresa para acelerar a descarbonização do setor, disse à BNamericas Ludmila Nascimento, diretora de descarbonização e energia renovável da mineradora.
“É extremamente necessário que tenhamos uma regulamentação do governo para que nós, inclusive a Vale, possamos acelerar o processo de descarbonização do setor”, destacou Nascimento, que falou com a BNamericas nos bastidores do Innovation Summit da Schneider Electric em Belo Horizonte.
A Schneider Electric é um dos principais fornecedores de automação digital e gestão energética da Vale.
Hoje, praticamente todas as ações de descarbonização da Vale são resultado de iniciativas voluntárias, sem cap-and-trade, taxa de carbono ou outros incentivos governamentais para investimentos em projetos de descarbonização, segundo Nascimento.
Isso também significa que todos os programas internos de descarbonização da Vale são custos para as operações, acrescentou.
“Temos até o chamado preço sombra, que é um valor de carbono que usamos para calcular esses projetos, que hoje gira em torno de US$ 50 por tonelada de carbono equivalente. Mas isso não é suficiente.”
AÇÕES ECOLÓGICAS
As metas voluntárias da Vale são redução de 50% nas emissões de escopo 1 (emissões diretamente relacionadas às operações) até 2030; redução de 15% no escopo 3 (emissões pelas quais a empresa é indiretamente responsável, dentro de sua cadeia de valor) até 2035; e ter 100% de consumo de energia renovável em todas as suas operações globais até 2030, encerrando, assim, as emissões do escopo 2.
Assim como outras empresas listadas em bolsa, a Vale também tem uma meta de zero líquido para os escopos 1 e 2 até 2050.
Atualmente, a Vale tem uma taxa de 99,95% de consumo de energia renovável em suas operações brasileiras, disse Nascimento em uma apresentação no evento.
Em novembro, a Vale colocou em operação aquela que o executivo afirma ser a maior usina solar da América Latina, a Sol do Cerrado, em Minas Gerais. A usina ajudou a Vale a aumentar sua taxa de energia renovável para 99,95%, contou ela.
“Nosso maior desafio agora está relacionado ao escopo 2, nas operações globais, no Oriente Médio, na Malásia, que são majoritariamente movidas a combustíveis fósseis. Estamos muito empenhados em reverter essa fonte de combustíveis fósseis para uma fonte renovável”, disse ela no evento.
No escopo 1, o foco principal é a pelotização, que ainda é bastante dependente de fontes de combustíveis fósseis.
Para mudar isso, a Vale tem um projeto de substituição do carvão antracito por biocarvão. A empresa também estuda substituir o gás natural na pelotização por biocombustível e biometano, contou Nascimento.
“O Brasil tem uma das maiores matrizes renováveis do mundo, mas também tem abundância em biocombustíveis. Precisamos ter um mix com tudo o que o Brasil oferece em termos de renováveis”, afirmou.
Em suas ferrovias e minas, a Vale também está explorando combustíveis alternativos, como o uso de etanol e amônia verde.
Quanto ao escopo 3, subindo pela cadeia de valor até o cliente final, Nascimento destacou o compromisso da Vale com a descarbonização da siderurgia. Segundo a executiva, essa indústria responde por 7% de todas as emissões globais de carbono.
Para tanto, a Vale busca parcerias com siderúrgicas para “mega-hubs” de ferro briquetado a quente (HBI). A produção de HBI utilizando gás natural supostamente emite cerca de 60% menos CO2 quando comparada à produção de ferro-gusa.
A partir de hoje, essas iniciativas de HBI estão amplamente focadas nas operações da Vale no Oriente Médio.
Com o tempo, o objetivo é migrar do HBI para o hidrogênio verde.
Nascimento disse à BNamericas que a Vale está negociando processos semelhantes com siderúrgicas brasileiras.
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