Vale conclui sua primeira aquisição de créditos de carbono

A gigante Vale concluiu sua primeira aquisição de créditos de carbono como parte dos esforços para impulsionar soluções sustentáveis para suas operações.

O contrato, que vigorará até 2030, representa a compra de cerca de 133 mil créditos, o equivalente a proteger aproximadamente 50 mil hectares de floresta amazônica este ano, informou a empresa em comunicado.

Cada crédito de carbono corresponde a mil toneladas de dióxido de carbono equivalente não lançados na atmosfera.

A empresa comprou os créditos de carbono de uma fazenda no Pará chamada Fazenda Pacajá, controlada pelo Grupo Algar, no âmbito do projeto REDD+. Ela foi selecionada a partir de um estudo com mais de 60 iniciativas realizadas pela Vale.

“Deste total, selecionamos cinco e acabamos escolhendo o projeto Fazenda Pacajá por seus benefícios socioambientais, preocupação com cobenefícios e visão de longo prazo para a região”, disse Gustavo Luz, gestor do fundo criado pela Vale para aquisição de créditos de carbono.

O REDD+ é um mecanismo que recompensa financeiramente empresas e países que mantêm estoques de carbono por meio do manejo florestal sustentável ou reduzem as emissões de gases de efeito estufa por desmatamento e degradação florestal, segundo o comunicado.

Em 2019, a Vale estabeleceu a meta de proteger e restaurar 500 mil hectares de habitat nativo fora de seus locais de operação até 2030.

A Vale também tem investido na expansão das energias renováveis em suas operações para reduzir as emissões de gases de efeito estufa.