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Press Release

WEG realiza testes práticos de conectividade para rede 5G

Bnamericas

Comunicado de imprensa

Pela WEG

A WEG concluiu a primeira fase de testes práticos de conectividade para a rede 5G do WEG / V2COM Open Lab.

Em parceria com a Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial (ABDI) e a Agência Nacional de Telecomunicações ( Anatel ), o projeto teve sua primeira etapa esta semana em uma das fábricas da WEG, localizada em Jaraguá do Sul, no estado de Santa Catarina. O objetivo é testar a conectividade de diversos dispositivos IoT para rede 5G, contribuindo para o desenvolvimento da viabilidade para a indústria utilizando a tecnologia 5G.

“Fizemos testes avaliando o desempenho e a coexistência de dispositivos e antenas com tecnologia 5G em ambiente real, para reunir informações sobre bandas de frequência, latência, potência e demais funcionalidades necessárias para aplicações industriais. Além disso, daremos nossa contribuição para a Anatel s Pesquisa Pública " , afirma Guilherme Spina, diretor da V2COM, empresa do Grupo WEG. Conforme afirma Guilherme, os primeiros resultados já mostram que a tecnologia 5G oferece bons níveis de segurança, qualidade de conectividade, estabilidade e alta velocidade, muito melhores do que as oferecidas anteriormente pelo 3G e 4G. “A taxa de transferência, ou a quantidade de dados que podem ser transmitidos por segundo entre os dispositivos conectados, tanto no download quanto no upload, é maior do que a permitida pela tecnologia 4G e wi-fi. Porém, o principal destaque da conexão 5G é a confiabilidade, o que a torna muito mais estável para ser enviada e recebida entre dispositivos conectados à rede, tornando-a mais rápida e resiliente ” , explica Guilherme.

Todos os testes ocorreram com a utilização de mais de uma rede 5G ao mesmo tempo, uma rede fornecida por uma operadora de telecomunicações e uma privada com infraestrutura local, a fim de reunir dados e informações para a Anatel e apoiar o processo de definição de requisitos e utilização de bandas de frequência para regulação e concessão de redes privadas para uso industrial no Brasil.

Para a Anatel, os resultados práticos desta fase contribuem para a avaliação do potencial 5G, principalmente em relação às características operacionais, considerando os limites de potência de irradiação definidos pela regulamentação.

“Esses testes não vão apenas ajudar a Anatel na regulamentação, mas vão ajudar as empresas a avaliar a viabilidade econômica do uso de 5G em redes privadas. Além disso, os testes gerarão dados para novos modelos de negócios. Com esse projeto, a ABDI torna as tecnologias existentes acessíveis ao setor produtivo, em busca de maior eficiência, produtividade e competitividade ” , afirma o presidente da ABDI, Igor Calvet.

Sobre os testes práticos

Os testes de conectividade para rede 5G estão sendo realizados em uma das fábricas mais automatizadas, robóticas e com maior nível de automação e monitoramento do chão de fábrica da WEG, localizada em Jaraguá do Sul. Antenas com tecnologia 5G instaladas nas correias transportadoras da fábrica possibilitam a comunicação wi-fi com um Robô Logístico, que entrega e recebe peças em quatro pontos de coleta diferentes. Quando o caminho principal percorrido pelo robô é obstruído, este robô pode identificar e utilizar rotas alternativas, pois também possui antenas que se conectam às correias transportadoras através da rede 5G. Dispositivos inteligentes como este Logistics Robot já existem em ambientes industriais, mas não estão em grande escala devido aos desafios de capacidade de transmissão de dados e difícil acesso à conectividade, dada a baixa capacidade de alcance do Wi-Fi, ou a limitação de instalação de cabos Ethernet. Com o uso do 5G é possível aumentar o número de dispositivos conectados e fornecer maior capacidade de conectividade aos mesmos, permitindo o dimensionamento massivo de dispositivos inteligentes na indústria.

Os resultados também foram satisfatórios nos testes de conectividade do robô de inspeção que utiliza realidade virtual. Entre as aplicações deste tipo de robô, podemos citar a possibilidade de profissionais realizarem o monitoramento da produção ou das inspeções remotamente, sem a necessidade de se deslocar fisicamente ao local. Este é um cenário puramente 5G, pois requer alta capacidade de transmissão de dados com tempo de resposta rápido e, portanto, é um caso direto de validação de recursos 5G.

Outro caso prático já testado na WEG é a câmera inteligente MVISIA, instalada no corredor que dá acesso à entrada da fábrica para identificar imediatamente, com o uso de inteligência artificial, se o funcionário / visitante possui ou não máscara de proteção contra Covid -19. Também foi instalada uma câmera inteligente para escanear todas as faces de um determinado produto, a fim de identificar eventuais defeitos, processo que antes era feito manualmente. Nestes casos, está comprovado que a conectividade 5G é um substituto viável para a conectividade cabeada, permitindo uma maior presença deste tipo de equipamento e instalação flexível em pontos de interesse hoje não acessíveis.

Os benefícios gerados pelo projeto não se limitam apenas aos casos de utilização testados. Podemos citar, por exemplo, o uso da visão computacional para diversas aplicações, como verificação da qualidade da pintura de veículos na indústria automotiva; analisar os materiais contidos na correia transportadora de mineração; da mesma forma no caso do agronegócio com a análise da qualidade dos grãos; análise de imagens em sistemas de segurança pública; análise de imagens e dados obtidos através de drones. Ou seja, qualquer aplicativo que utilize visão computacional com processamento de Inteligência Artificial pode utilizar os resultados obtidos por este projeto.

“Testamos vários outros casos de utilização e, para todos eles, os resultados obtidos mostraram que os níveis alcançados estão de acordo com as expectativas da rede 5G, permitindo os ganhos esperados com a nova tecnologia e mantendo o cumprimento dos requisitos funcionais de cada um deles. O 5G tem se mostrado um excelente acelerador para a transformação dos negócios digitais, integrando e potencializando a robotização industrial de forma segura e eficiente ” , enfatiza Guilherme.

Outros parceiros no projeto:

Para a realização dos testes em ambiente industrial, a WEG contou com o acompanhamento da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), e da participação de outros parceiros como a Qualcomm para o suporte técnico do projeto, a Claro para a implantação da rede privada mista (integrada), e Nokia , como provedora de infraestrutura de rede privada independente.


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